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Same Same But Different

Um blog repleto de ideias, textos, sonhos e aventuras de uma jovem maravilhada com o mundo em seu redor.

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Caixa de Pandora

   Hoje abri a caixa de Pandora. Nela guardo algumas das minhas memórias mais antigas, certamente muitas delas especiais, a maior parte inesquecíveis. Tenho desenhos artisticamente pintados aos seis anos, o meu primeiro caderno de histórias aos oito, o bilhete do primeiro concerto aos onze, um mapa do mundo de uma revista da TAP recortado com doze, um origami de uma manifestação pelos direitos dos animais do PAN, o meu diploma de voluntariado com elefantes na Tailândia, a minha bucket list com cem coisas a fazer antes de morrer, confetis apanhados no concerto da Katy Perry, um certificado em como nadei com golfinhos em alto mar na ilha da Madeira, o dorsal da minha primeira meia maratona, o meu horário do estágio nos Estados Unidos, o meu cartão de embarque do MSC Opera, entre outros. Em primeiro plano, o bilhete daquele jogo de futebol que vimos juntos.

   Hesito entre deixá-lo junto das outras recordações ou simplesmente deitá-lo fora. Opto por deixá-lo ficar. Afinal de contas, é uma boa memória e é ali que deve permanecer - na caixa de Pandora, caixa de recordações passadas, que ficaram para trás, que não têm influência no presente, muito menos impacto no futuro. Apenas papéis e documentos que foram outrora cor, movimento, sorrisos, emoções, e que hoje não passam de memórias. Do que lá vai, e não voltará a ser. Uma caixa do passado, que me faz avançar em direcção ao futuro, de cada vez que me decido a abri-la com o sentimento de nostalgia na alma.

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