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Same Same But Different

Um blog repleto de ideias, textos, sonhos e aventuras de uma jovem maravilhada com o mundo em seu redor.

Same Same But Different

Um blog repleto de ideias, textos, sonhos e aventuras de uma jovem maravilhada com o mundo em seu redor.

Fanfiction: Coragem #3

Último capítulo :)

 

   Quando uma gargalhada do rapaz chegou aos meus ouvidos, um sorriso atravessou-me o rosto, denunciando de imediato o meu suspeito entusiasmo por aquele indivíduo a qualquer pessoa que pudesse estar a observar a cena. A sua risada era aguda como a de uma criança, atravessando o ar como uma melodia harmoniosa e alegre. Bastava apenas ouvir um pouco daquela deliciosa gargalhada para se ser contagiado de imediato por uma imensa jocosidade, como se se tratasse de uma espécie de feitiço auditivo que nos eleva o espírito e purifica a alma. E a forma com que ele ria, de olhos quase fechados, aumentando a profundidade das rugazinhas junto às pálpebras, e a maneira como dobrava o corpo para a frente e para o lado, tão infantil e ao mesmo tempo tão fascinante, fizeram-me arrepiar. Senti todos os pêlos dos braços eriçarem-se ao mesmo tempo que me encolhi no banco, como se estivesse a derreter devido ao intenso calor que se apoderara do meu corpo.

   Nunca vira ser tão belo e tão charmoso como aquele. Encantada, deslumbrada, fascinada e tantos outros adjectivos terminados no sufixo “ada” eram insuficientes para descrever o estado em que me encontrava e os sentimentos que me percorriam a mente. Toda eu era um turbilhão de emoções e mistura de pensamentos e desejos. Queria aproximar-me, meter conversa, descobrir se era da cidade ou se estava apenas de passagem, saber que idade tinha, o que fazia da vida, se tinha namorada, se estaria interessado em sair comigo, se por acaso algum dia casaria e teria muitos filhos com a minha pessoa, se queria passar o resto da vida na minha companhia.

   Nesse instante, todo o cepticismo que tinha relativamente ao amor à primeira vista caiu por terra. Todo, inteiro, com um baque surdo, como um bloco de cimento que atinge o chão. Tive a sensação de conhecer aquele rapaz há muitos anos, mas ao mesmo tempo de não saber nada sobre ele.

   A minha mente gritava desesperadamente para que me levantasse e me fizesse notar, embora os meus músculos se recusassem a obedecer com veemência, possivelmente imobilizados pelo medo. Incapaz de reagir, sendo apenas capaz de pestanejar, deixei-me ficar naquele banco, sentindo como se o tempo subitamente se tivesse apressado. Os anos passavam por mim à velocidade da luz, e eu era apenas uma partícula de pó que permanecia imóvel e impassível, sem coragem para tomar qualquer medida.

   O rapaz da direita assobiou e os três cães vieram a correr. Observei os jovens a colocarem as trelas aos animais, afagando-lhes o pêlo com carinho, e a levantarem-se. Ainda estiquei o braço e abri a boca. Em vão. Da minha garganta seca não saiu um som, e eles também não pareceram reparar no meu membro elevado de uma forma tão caricata que parecia estar a ter uma cãibra. Vi-os afastarem-se, sem acreditar que não tivera a coragem de, pelo menos, perguntar as horas ou fazer um comentário sobre os cães. Cada passo era uma pisadela no meu coração, que aos poucos se desfazia da (des)ilusão que acabara de sofrer e gelava um pouco mais. Frustrada, triste e principalmente amargurada por ter deixado escapar a primeira e única pessoa por quem me apaixonara apenas de vista, fechei o livro e regressei a casa, miserável e derrotada. E no caminho, a única frase que imperava na minha mente era a de John F. Kennedy, que outrora dizia: "Ter coragem não é algo que requeira qualificações excepcionais, fórmulas mágicas ou combinações especiais de hora, lugar e circunstância. É uma oportunidade que, mais cedo ou mais tarde, é apresentada para cada um de nós." E eu falhara essa oportunidade.

Fanfiction: Coragem #2

   Na mão direita usava um anel dourado, representando uma estrela que, apesar de discreta, era bem visível. Nos dedos finos e delicados, tinha uns números inscritos em tamanho grande, que o rapaz do lado também apresentava, exactamente na mesma posição, como se fossem tatuagens gémeas. No entanto, após uma profunda obervação, concluí que os números eram diferentes e que, quanto muito, eram apenas tatuagens irmãs. Na outra mão tinha um desenho cujo significado eu não conseguia definir, pois os contornos do mesmo confundiam-se e emaranhavam-se uns nos outros, incapacitando-me de perceber a tatuagem.

   Os jovens conversavam animadamente, acenando um para o outro com a cabeça e fazendo alguns gestos com as mãos. Apesar de toda a minha atenção estar dirigida na direcção de ambos, apenas conseguia captar palavras soltas, que não me permitiam construir um diálogo, nem mesmo perceber o tema da conversa, pois este parecia mudar de sentido a cada minuto.

   O sorriso do jovem da esquerda criou uma auréola de luz em seu redor, de tão cativante e encantador. Os dentes da frente tinha-os perfeitamente alinhados e reluzentes, brancos como a neve e brilhantes como um raio de sol, enquanto que os caninos sobressaíam um pouco mais para trás, com as suas pontas extremamente aguçadas, que lembravam as presas de um vampiro. Duas covinhas muito ligeiras, tapadas pela barba por fazer, apareciam junto das comissuras labiais, alegrando-lhe a face, e a ruga anteriormente presente na testa era substituída por duas junto dos olhos, que também pareciam sorrir.

   Eu estava a cair, resvalando por um buraco profundo numa queda irreversível. Por um lado, desejava ter asas para poder regressar a terra firme, mas por outro, queria ver até onde me levava aquela sensação de não ter nada por baixo dos pés. Tudo em meu redor desaparecera. Todos os sons se haviam dissipado. Todos os movimentos se haviam perdido. Toda a noção do tempo desaparecera. Eu via-o a ele e a mais ninguém. Aquele ser incomum e espantosamente esbelto captara toda a minha atenção como nunca antes ninguém o fizera e chamava-me como um íman. As minhas mãos estavam de tal forma crispadas no livro que as suas páginas poderiam rasgar a qualquer instante. O meu estômago contraíra-se de tal forma que parecia ter milhares de borboletas a voarem lá dentro. A garganta seca quase me impedia de respirar e tinha de me lembrar de como o fazer de cada vez que era necessário. Os meus olhos fixavam-se na sua figura esguia e descansada, de uma forma ávida, quase sedenta, ansiando e ao mesmo tempo receando pelo momento em que o nosso olhar se cruzaria.

   Mas ele não parecia ter reparado em mim. Nem o jovem sentado ao lado dele. Eu era apenas uma sombra que fazia parte da paisagem e nada mais, como já era habitual.

Fanfiction: Coragem #1

   Quando entrei no parque, o calor abrasador de um dia intenso de Agosto já se dissipara e soprava uma brisa agradável que sabia muito bem. Percorri o trilho de gravilha, que serpenteava com alegria por entre os verdejantes relvados onde muitos locais aproveitavam para relaxar, depois de um dia de trabalho, enchendo os pulmões com aquele cheiro a erva acabada de cortar e fechando momentâneamente os olhos. Alguns pardais voavam de árvore em árvore, fazendo por vezes ligeiros desvios até ao chão, possivelmente em busca de alimento para as crias, que já seriam quase independentes.

   A dimensão do parque era de perder de vista. Ao longe, alguns carvalhos escondiam um pequeno rio que atravessava toda aquela zona verde e onde muitas pessoas aproveitavam para se refrescar e para se divertir ao sabor da corrente bastante forte que aquele aparentemente inofensivo curso de água produzia. Os gritos entusiasticos das crianças eram audíveis ao longe, e, de tempos a tempos, conseguia vislumbrar alguém a passar por entre as árvores com um colchão insuflável ou uma prancha rígida debaixo do braço, a fim de se lançar de novo à água e se deixar levar durante umas quantas centenas de metros pela corrente.

   Sentei-me num banco caiado de castanho, de frente para outro igual, no qual se acomodara uma senhora com um carrinho de bebé. Esbocei um leve sorriso, envolvida por toda aquela atmosfera fantástica que o Verão produzia e suspirei, feliz por me encontrar finalmente de férias. Cruzei as pernas, ajeitei os óculos de sol de encontro à cara e tirei um livro grosso da mala, abrindo-o na página marcada, deixando-me envolver pela história.

   Pouco tempo depois, um senhor de idade sentou-se a meu lado e no mesmo instante, mãe e filho abandonaram o banco de frente para mim. Pelo canto do olho, incapaz de me concentrar totalmente no romance, observei o aproximar de dois jovens de estatura alta, fisicamente parecidos um com o outro, que ocuparam o lugar da senhora.

   Levantei discretamente o olhar do meu livro, fingindo contemplar a vista em redor e espreguiçar-me mas não pude deixar de pousar os olhos naqueles dois belos seres descontraídos, que pareciam relaxar no parque como dois irmãos. Ambos traziam trelas nas mãos e rapidamente pude identificar três cães que brincavam por perto, sob o atento e carinhoso olhar dos donos.

   O rapaz da direita tinha um longo cabelo escuro, atado no que me parecia ser uma mistura de rabo de cavalo e trança. A barba por fazer dava-lhe um aspecto mais rebelde, que condizia com as calças largas que trajava mas não com a camisa de manga curta, com quadrados vermelhos e brancos, que usava meia aberta, deixando transparecer um peito robusto e bem definido. Tinha um alargador em cada orelha e um piercing no lábio inferior esquerdo, sobre o qual passava regularmente a língua. Os óculos escuros tapavam-lhe os olhos e impediam-me de determinar a cor dos mesmos.

   Mas foi o segundo rapaz que me despertou a atenção. Aliás, não só me despertou a atenção como fez o meu coração tropeçar numa das batidas, esvaziando por completo os meus pulmões de ar e fazendo-me ficar aflita, sentindo que estava a cair dentro de um buraco sem fim. Ele era ligeiramente mais magro que o amigo e usava uma t-shirt cinzenta bastante comum, umas calças escuras com duas correntes a penderem até ao joelho do lado esquerdo e algumas bijutarias ao pescoço, na sua maioria cruzes cristãs. A sua postura era um pouco mais rígida, não deixando de ser descontraída. Apoiava os antebraços nas costas do banco,  colocando o peito tonificado para fora, sempre com um olhar atento ao que o rodeava. O seu cabelo era de um loiro abrilhantado, curto e bem aparado, que escondia debaixo de uma espécie de gorro que me parecia demasiado quente para a época. A barba, mais escura e da cor das fartas sobrancelhas atraentes, teria uns dois dias, mas não deixava de estar bem aparada e limpa, dando-lhe o aspecto de uma estrela de cinema. Nos lábios carnudos e cheios, especialmente o inferior, usava não um, mas dois piercings, um de cada lado. Junto ao sobrolho direito também tinha um discreto objecto redondo e brilhante, que se fazia acompanhar por outro na orelha do mesmo lado e mais quatro na do lado esquerdo. Os óculos de marca que usava não faziam efeito espelho como os do companheiro, permitindo-me seguir todos os movimentos dos seus globos oculares, apesar de continuar sem conseguir distinguir a cor que por detrás deles se escondia.

   Embora o sol já não lhe batesse na cara, preparando-se para desaparecer por detrás da orla de árvores ao fundo do parque, o rapaz mantinha os olhos semi cerrados e uma ténue ruga desenhava-se-lhe na testa, como uma pequena e solitária onda do mar que cavalga sozinha ao sabor da brisa marítima. A claridade também já não era suficiente para obrigá-lo a diminuir o diâmetro da sua pupila, pelo que determinei que o jovem estaria preocupado com algo.

 

Segunda parte amanhã :)

 

Ganhei o Euromilhões, preciso de apoio psicológico!

   Hoje estava a dar uma notícia sobre um serviço especial prestado pela Santa Casa da Misericórdia para os vencedores do Euromilhões. Não era nada mais, nada menos do que um serviço de apoio psicológico, não fossem essas pessoas entrar num estado de stress tão severo que decidissem cortar os pulsos. 

   Seguramente que ganhar um prémio de 190 milhões de um dia para o outro deve ser avassalador e uma pessoa tem muito que ponderar. Certamente que precisará de conselhos financeiros de alguém que entenda da coisa para não se meter aí em negócios escuros e no final do mês já só lhe restar um euro na conta. Mas aconselhamento psicológico...não estou muito bem a ver. Não posso dizer com toda a certeza que não ficaria em estado de choque porque, como a maior parte dos portugueses, não ganhei (ainda) Euromilhões nenhum. Na volta dava-me uma coisinha má e ainda esticava o pernil antes de deitar a mão à massa.

   Por outro lado, se tivermos em conta um estudo que diz que 1/4 ou 1/5 (sorry, já não me lembro) da população portuguesa sofre de algum distúrbio mental, por mais leve ou irrelevante que seja, até pode fazer algum sentido este acompanhamento psicológico, não vá o milionário ser um apoiante dos jihadistas e comprar um par de tanques para enviar para a Síria. Ou ter uma panca qualquer por bonecas e andar por aí a desenterrar criancinhas para depois as mumificar e brincar com elas aos aniversários. Ou  (vá, esta não é tão rebuscada) despedir-se do emprego e apostar um milhão todas as noites no casino.

PS: adorei os entrevistados que diziam que receber tamanha quantia era um pesadelo. "Deve ser uma sensação horrível" dizia uma senhora, na sua doce inocência. A minha mãe ripostou logo com um "eu adorava ter essa sensação horrível". Amén.

Maldito Alzheimer!

   Já há uns dias que estava para escrever um texto sobre a minha avó e sobre a sua condição médica que começou por ser muito engraçada mas agora já não é. Esta manhã acordei com aquele feeling do "não pode passar de hoje". E nem de propósito.

   A minha avó tem Alzheimer. Já não é uma coisa recente, os primeiros sintomas apareceram há uns dois anos e tal e toda a gente quis fingir que não era nada de preocupante e fechar os olhos perante a situação. Aqui há coisa de seis ou sete meses, piorou substancialmente, e não da forma que devem estar a pensar. É claro que ficou pior do esquecimento, que deixou de conseguir usar telemóvel, comandos e afins e que estava mais perdida no espaço e no tempo. Mas o que começou a sobressair foi o seu comportamento. Tornou-se violenta para com as pessoas, elevava a voz sem razão aparente, batia com portas e atirava tudo ao chão, fazia escândalos no dentista, despia a saia na loja do chinês e...ia às compras e voltava com UM morango, entre muitas outras situações caricatas. A situação tornou-se incomportável muito rapidamente e optaram por colocá-la numa residência onde teria todos os cuidados necessários e a atenção proporcional à sua condição mental.

   Os primeiros dias foram péssimos, mas ao fim de uma semana já parecia outra, sempre calma e sorridente, no entanto sempre a questionar quando a iam buscar para regressar a casa, convencida de que se encontrava num hotel. Quando começaram a falar em voltar a trazê-la para casa, soube de imediato que não era uma boa ideia. Mas estava tudo convencido de que ela estava melhor (sabe-se lá se ela não seria o primeiro ser humano do mundo a melhorar dos sintomas e, quem sabe, a ficar curada) e ela lá veio, tendo sido designada uma senhora com experiência no assunto para a acompanhar durante quase metade do dia. Esta felicíssima etapa que correu às mil maravilhas durou duas semanas. Duas semanas de gritos, agressões, maus tratos e outras coisas a praticamente todos os membros da família. Regressou hoje à residência. Hoje mesmo, que eu tinha planeado escrever aqui um texto sobre isso. E hoje mesmo, decidiu fugir dessa mesma residência ao final da tarde (e atenção, que a residência é "supostamente" segura) e entrar num prédio que julgou ser o seu. Felizmente sabia um número de telefone de cor, foi capaz de o ditar a uma pessoa que se apercebeu de que algo estava errado e só ficámos todos ralados para aí durante uma hora, se tanto.

   E pronto, já chega de aventura por hoje!

Evoluindo

   Nos últimos tempos, tenho sentido que estou finalmente a evoluir qualquer coisa, a ver casos interessantes, a realizar tarefas diferentes. Ontem fiz a minha primeira destartarização. Não foi perfeita, podia ter corrido melhor, mas aprendi com os erros e irei melhorar da próxima vez. Sei disso porque com os catéteres foi a mesma coisa. O primeiro que tentei pôr foi uma desgraça. O segundo também não consegui. À terceira foi de vez e agora até ponho catéteres em animais praticamente em convulsões para tentarem escapar às maldades humanas (muahahah). Practise makes perfect, right? Tenho visto cirurgias diferentes, mais de perto, com técnicas díspares das que vêm nos livros. Ontem vi a minha primeira OVH com toda a atenção e devo dizer que estou borrada de medo ao pensar que daqui a umas semanas serei eu a realizá-la (até o apanhar do útero no meio daquela bagunça toda é uma coisa do diabo!). Para a semana vou ajudar numa correcção da ruptura do ligamento cruzado dos joelhos. Amanhã começo o estágio no Hospital Veterinário de São Bento. Mais uma aventura, mais uma aprendizagem, mais experiência. Parece-me também que estou a começar a apanhar esta dinâmica toda que os casos clínicos envolvem. Pena ter-me esquecido de muita da matéria que foi leccionada nos anos anteriores!

   Resumindo, este ano está a ser uma chapada na cara de coisas novas e interessantes, mas também, como não podia deixar de ser, de muito stress e apego aos livros.

Poesia #1

   Modéstia à parte, gosto bastante de alguns poemas que escrevo. Este é capaz de ser o meu preferido. Já tem cinco anos e continuo a lê-lo como se tivesse acabado de o escrever, over and over again.

 

O mundo lá fora chama por mim,

Grita meu nome, murmura meu sonho.

Tantas experiências me proponho,

Tamanha alegria perdida assim,

Acorrentada a uma vida sem luz,

Fechada numa torre sem saída,

Num país que já perdeu a corrida,

Suportando o peso da minha cruz,

Reclusa num beco de desventura,

Grilhetas impedindo minha fuga,

Infame clausura que os sonhos suga,

Para quando liberdade e aventura?

Os mundos, as cidades, as montanhas,

As remotas praias do outro lado,

O júbilo de conhecer o prado,

Da Terra as suas ocultas entranhas.

Da curiosidade homicida,

Partidária da degressividade,

Vem, consome a minha felicidade

Eterna rotina da minha vida.

Cuidado, já castro porcos!

   Hoje castrei o meu primeiro porco. Semi porco, vá, porque só tirei um testículo, o outro tirou outra colega. Isto significa que agora já consigo castrar porcos, estejam eles em currais ou a andar na rua. Portanto, cuidadinho aqui com a Rita. De resto, hoje tive um dia muito bom, até fiz uma amiga cabra que me mordiscou o nariz.

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Checkem só este "testicles"! 

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