Throwback Thursday #5
A primeira vez nunca se esquece! <3
Para o ano, cá vos espero para, nem que seja por momentos, poder voltar atrás no tempo e sentir-me de novo completamente viva.
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A primeira vez nunca se esquece! <3
Para o ano, cá vos espero para, nem que seja por momentos, poder voltar atrás no tempo e sentir-me de novo completamente viva.
Eu sou uma pessoa muito preguiçosa. Até parece que não, mas se repararem, sou. Vejo a meteorologia quase todos os dias para saber que roupa usar no dia seguinte, mas se reparo que dão aguaceiros para a tarde e eu estou das 8h da manhã às 20h da noite na faculdade, já tenho demasiada preguiça para pensar em levar um guarda chuva comigo. Muito menos se de manhã estiver sol.
Acontece que ontem, quando saí da última aula para ir para casa, estava a chover. Até ao metro, não houve problema porque tive boleia de uma amiga debaixo da sua sombrinha. Mas a partir daí, lá fui eu à chuva, que a princípio até nem estava muito agressiva mas que depois teve um ataquezinho qualquer e decidiu investir com toda a sua força sobre os pequenos seres humanos que por debaixo dela passavam. Já pingava eu por todos os lados, cabelo empapado e botinhas novas já arruinadas, quando passa por mim um rapaz alto com um guarda chuva que perguntou se eu queria partilhar aquele abrigo com ele. Como ia atravessar a rua uns cinco metros mais à frente, declinei delicadamente, mas fiquei sensibilizada com o gesto. E eu a pensar que já não havia cavalheiros nos dias de hoje...
Gosto muito de procurar por frases inspiradoras por aí, só porque não tenho mais nada para fazer ou porque às vezes é mesmo necessário. Boas noites amigos :)
Porque é que o Instituto Português do Sangue decide ir à Lusófona naqueles dias em que uma pessoa tem aulas das 8h da manhã até às 20h NON STOP?! Que raio, já no ano passado foi assim. Por mais boa vontade que tenha de partilhar as minhas hemácias, assim torna-se complicado minha gente. Prometo que vou tentar arranjar um buraquinho (o que não é fácil porque o processo demora certamente mais de meia hora) porque saber que podemos salvar alguém é só assim daquelas sensações mais espectaculares na vida, mas para o ano vêm ter comigo primeiro e logo vos indico qual é o melhor dia para os alunos de Veterinária. Ok?
Caso contrário, não dou eritrócitos a ninguém, muito menos medula óssea! lalalalalala :P
Há já quatro anos que sou católica batizada, mas nem por isso deixo de ter as minhas dúvidas e as minhas questões em relação a existir um Senhor lá em cima a governar aqui a população toda e a tentar dominar o caos. Acredito que as coisas boas que acontecem (especialmente as que me acontecem a mim heheheh), acontecem porque Ele lá puxou um cordelinho e fez acontecer. Para mim, não é apenas uma questão de sorte ou azar. Aliás, pode ser coincidência, mas desde que comecei a acreditar que a minha vida se tornou melhor, parece que o mundo deixou de ser tão cinzento e agora há pózinhos brilhantes pelo ar que tornam os dias melhores e me fazem viver cada momento como se fosse único.
Mas depois acontecem coisas que eu não entendo. Acho que ninguém entende. Por exemplo, a morte da bebé prematura no Dubai. Que mal poderá ela ter feito para nascer logo naquele sofrimento, passar 18 dias no mesmo sofrimento e morrer, depois dos pais terem feito tanto para que ela pudesse receber todos os tratamentos a que tinha direito? E que mal fez a minha avó para ter Alzheimer e estar numa residência onde, a cada dois minutos, diz que o quarto dela é o do fundo e que odeia estar ali e pergunta se já são horas de jantar? Não sei. Vocês sabem? Se calhar, é apenas a ordem das coisas. E tem de ser assim, tipo selecção natural. Se calhar, Deus está lá em cima e não tem poder suficiente para fazer qualquer coisa. Ou, se calhar, não quer, porque Adão e Eva fizeram borrada e nós todos temos de pagar por isso (ou então é porque continuamos todos a comer maçã). Talvez seja disléxico, tipo o nosso caballito, e às vezes se troque todo e acabe por piorar a situação. Não me deixa descansada mas ao menos seria uma explicação válida.
Here's a short list of what I absolutely love about winter:
-having a cup of really hot coffee by the fireplace
-watch series wrapped in a blanket on the couch, when it's pouring rain outside
-watch the lightnings from the storm when I'm at home
-feel the cold wind hit my face (it really cleans my head!)
-dress my dog with her cute and fashion little coat to prevent her from getting a cold
-smell the air when it has just rained
-go to the beach and watch the power of the waves
-dressing cozy, warm and fluffy clothes
-everything that has to do with Christmas (songs, christmas trees, lights, presents, sweets, Santa, Jesus, family reunion, etc)
Vou experimentar agora mesmo com um dos gatos da vizinha. Tudo para continuar a fugir ao estudo...
Por entre arbustos e pedras soltas, deixou-se levar pelos puxões dos três rafeiros que a conduziam pelo prado fora, de braço esticado e figura mais ou menos apática. Quando o campo se abriu na frente deles numa erva comprida polvilhada aqui e acolá de oliveiras, soltou os cães um a um e sentou-se numa pedra fria, abotoando mais o casaco para que o vento gelado que soprava não lhe chegasse aos ossos.
Deixou-se ficar a observá-los a brincarem uns com os outros durante uns momentos mas as lágrimas começavam a subir-lhe aos olhos. Tentou afastá-las, empurrando para fora da sua cabeça todos aqueles pensamentos negros que a invadiam e a imagem que não parava de se repetir no seu interior. Impossível. De um momento para o outro, deixou de ver os seus animais para passar a distinguir apenas uma névoa na sua frente, e o filme que rodava na sua cabeça. Isso ela também via.
Baixando a cabeça e enterrando as mãos nos bolsos do casaco, começou a chorar baixinho. Achava ela que nunca estava à altura das expectativas, que toda a gente estava sempre à espera de mais e ficava desiludido. Achava-se fraca, algo inútil, e completamente perdida. Mas não sabia ela que toda aquela pressão, todos aqueles receios, toda aquela raiva e frustração de falhar vinham da cabeça dela, que lhe pedia mais e mais todos os dias, como se lhe sugasse a energia até nada mais existir. "Isso não basta, é mediocre." sussurrava uma voz dentro de si. E ela acreditava. Cada dia ficava mais obcecada com aquilo que aquela voz lhe transmitia. E como nunca havia voz nenhuma que se levantasse mais alto e calasse a outra, ela apenas baixava a cabeça e continuava a chorar.
Provavelmente o melhor aniversário de sempre, os 20!
Quem nunca cabulou, que atire a primeira pedra. Eu já. Cabulava nos testes de Civilização Portuguesa quando andava no Liceu Francês, cabulava por vezes nos testes de matemática no Rainha quando punha fórmulas no verso da folha de teste e desde que entrei para a faculdade, cabulei duas vezes. Uma num mini teste de Parasitologia e outra na frequência de Higiene II. Mas as minhas cábulas são coisa para não chegarem a meia dúzia de frases, escritas num papelito que guardo no bolso.
Mas agora há esta coisa toda das novas tecnologias e os telemóveis já permitem a visualização de ficheiros em pdf e, consequentemente, é possível estar a olhar para os slides enquanto se faz os exames, escondendo o telemóvel entre as pernas. Foi a triste realidade com que me deparei hoje, durante a frequência de Reprodução. Quando levantei os olhos do meu teste, vi as raparigas da frente com os telemóveis no colo, a copiarem tudo o que conseguiam. Depois olhei um pouco mais longe e o pessoal do outro lado da sala também estava a mexericar em coisas debaixo da mesa. Atrás de mim havia outras que trocavam respostas descaradamente.
E eu saio da frequência e ponho-me a pensar: mas alguma vez eu poria a minha cadela nas mãos de pessoas que vão fazendo o curso de veterinária assim? Que aprendizagem é que tiram de olhar uma vez para os slides em casa e outra enquanto respondem ao teste? Será que fica alguma coisa? Há alguma esperança de virem a ser bons profissionais se entretanto não acordarem para a vida? E a injustiça que é para os colegas que se fartaram de estudar? Apetecia-me escrever aqui os nomes das pessoas que vi a cabular. Mas não o faço porque não é correcto.