Como dizia um colega de corrida no fim-de-semana passado, "as corridas são para serem terminadas em esforço" e os semestres não são mais do que uma corrida que é preciso terminar. Se eu nas próximas duas semanas não actualizar muito o blog, é porque estou debruçada sobre os livros, em hibernação. Isto agora vai doer. Mas no fim compensa.
PS: afinal o Bruno de Carvalho chegou à conclusão de que pagar entrada para ir ver o jogo ao estádio não era plausível portanto...amanhã Alvalade é nossaaaaaaa!!! E a taça também hehehe!!!
A minha viagem à Croácia/Eslovénia/Montenegro no Verão de 2011 foi oferecida pela minha tia como "viagem de finalista do secundário". Foi uma das melhores da minha vida (eu digo muitas vezes isto, não digo?).
A majestosa Dubrovnik.
Os fiordes do Montenegro, com uma ilhota ali no meio.
Esta é capaz de ser a melhor fotografia que já tirei em toda a minha vida. Pelo menos, é a minha preferida.
Parque Nacional dos Lagos Plitvice, Croácia. Pena não ser permitido tomar banho!
Eu pego na caneta mas fico a olhar para o papel. Porque tudo me parece igual, nada muda com o fluir do tempo, e, apesar de te tentar esquecer, de uma forma ou de outra, acabas por me distrair com esse teu olhar reluzente ou por me roubar o sono com as tuas palavras doces. Eu sei, eu sei. Tenho de te deixar ir, não me posso agarrar assim, com todas as forças que tenho, a ilusões de óptica, a algo que nunca será mais do que um mero sonho, uma utopia, igual a tantas outras. Tenho consciência de que, enquanto não me mentalizar que te encontras fora do meu alcance, não descansarei, não encontrarei a paz dentro de mim. E preciso tanto dela para fazer a vida andar para a frente.
Ao mesmo tempo, sinto que preciso desesperadamente da tua atenção, como um drogado necessita da sua heroína. Habituei-me a ela, o que queres que te diga? Foste tu quem ma concedeste. Pronto, eu procurei-a, mas tu entregaste-ma de bandeja e agora eu quero mais e mais. Já não consigo viver sem ela. Já não consigo viver sem ti.
Não sei como encontrei este blog que fala sobre nomes e os seus significados, tendências nacionais e internacionais e que dá sugestões que nunca mais acabam mas já li páginas e páginas e não me canso. Adoro saber os significados de nomes próprios, e também gosto muito de ver os rankings.
É engraçado que a minha mãe, que se chama Margarida, me deu o nome de Rita sem saber que era um derivado do próprio nome dela! Descobri isto há muitos anos atrás, num daqueles dicionários que têm alguns nomes próprios e as suas "definições".
Tenho uma listinha de nomes preferidos, e algumas escolhas não são propriamente populares mas eu sou daquelas que já fica de mau humor quando se me aparece outra Rita na turma, imaginem então com seis Saras, como aconteceu no meu primeiro ano de faculdade (e Joões nem quero contar!).
Top 3 meninas: Isabel (ou Isabella), Sofia, Benedita.
Top 3 meninos: Henrique, Martim, Dinis (este costuma variar de vez em quando, o de cima é que está definido há tempo!)
Este texto tem cinco anos mas continua super actual!
Calma e silenciosa, dorme profundamente ao meu colo, enrolada sobre si mesma. A sua respiração rápida é a única sensação auditiva que me chega aos ouvidos. Acaricio o seu pêlo negro e brilhante com ternura, e passo a mão pela coleira para, mais uma vez, confirmar que não se encontra demasiado apertada. O ar quente que sai do seu focinho perfeito, ali minuciosamente colocado, como uma trufa no topo de um bolo, bate na minha perna e dá-me uma sensação de conforto e harmonia. A sua cauda repousa, depois de ter abanado que nem uma ventoinha quando me viu chegar.
Os seus olhos abrem-se lentamente por fim, e fitam-me como quem pede mais carinho enquanto que da sua boca sai um bocejo quase silencioso. Ambas as orelhas abanam ligeiramente quando lhe massajo o crânio afunilado. Um longo suspiro segue-se a uma lambidela amigável na minha mão.
Foi ela que me ensinou a viver todos os momentos sem olhar para trás, nem encarar o futuro como algo incerto e inquietante. Aprendi que é preciso festejar as mais pequenas coisas, mesmo que seja o simples facto de nos oferecerem um biscoito. E mais importante do que tudo o resto, foi-me ensinado que, tal como dizia Carl Zuckmayer, “a vida sem um cão é um erro”.
E hoje sei, tal como já sabia desde o primeiro momento em que a vi, que não lhe podia ter dado um nome melhor. Um nome que combina o seu aspecto com aquele sentimento que ela desperta em mim, e que não me canso de lhe oferecer. Está perfeito para a minha linda Teckel chamada AMORa.
Quem nunca deu uma alcunha a algum professor, que atire a primeira pedra. Nós lá na faculdade damos a quase todos e recordo-me que no secundário também havia alguns com alcunhas atribuídas. Normalmente tem a ver com características da própria pessoa, ou com a forma como dá a aula, como fala, como se veste, etc. Aqui vos deixo alguns exemplos da faculdade: Girafa que joga polo aquático, Daisy, Algodão na Boca, Gaja/Abelha, Bebé ao Quadrado, Machona, Monocórdica, Fadista, Gnominho Verde, André Sardet, Ricky, Prenha, Velha, Agro-Beta, Sarita Gordita, Lucinda, Obélix, Germofóbica, Hã Hã?, Alpeida.
Assim de repente, não me lembro de mais nenhum. Entre alunos, falamos dos outros professores tratando-os pelo apelido. Muitas vezes nem usamos estas alcunhas. Mas que algumas delas ficam registadas para a vida, lá isso ficam!
Só comecei a viver os Santos Populares há três anos. Mas juro que nunca mais levei sapatos abertos para uma das noites mais loucas de Lisboa (meus ricos pézinhos!).
Eu sei que abrir um estádio durante umas horitas para o pessoal ir ver o jogo é dispendioso, porque são sempre necessários serviços de segurança e limpeza, fora a electricidade. Mas bolas, se sempre abriram as portas de Alvalade gratuitamente para os adeptos assistirem à final da Taça de Portugal, por que é que este ano vão cobrar 10€? E um desconto para os sócios, não há? Se fosse 5€, eu pensava no assunto. Agora 10€ (e nem vou falar na outra opção de 40€), é de se mandar o Bruno de Carvalho ir dar uma volta, mais os 490 mil euros que ainda faltam para a "Missão Pavilhão". Ele está à espera que o estádio encha? Deve estar maluquinho!
Que tristeza, e agora onde é que eu vou ver o jogo? Em casa, que não dá pica nenhuma? Num café cheio de aziados? Santa paciência, já me estragaram os planos!
Já tinha a receita guardada há muito tempo, e até os ingredientes comprados há um par de meses, mas ainda não tinha tido tempo/paciência para fazer leite vegetal em casa. Confesso que as expectativas não eram muito altas, visto não ser propriamente fã dos leites que se encontram à venda nos supermercados (o de aveia é o único que ainda bebo sem ficar mal disposta), mas qual não foi o meu espanto ao beber a minha criação hoje de manhã e constatar que é deliciosa!
Retirei a receita de um blog brasileiro. Foi a mais simples que encontrei. Cá fica:
Ingredientes
-Quatro chávenas de água
-Duas chávenas de aveia em flocos
-Uma colher de aroma de baunilha
Receita:
-Deixar a aveia a demolhar na água durante uma hora
-Triturar a mistura e coar a aveia demasiado grossa
-Acrescentar o aroma de baunilha para não ficar tão insonso.
É óbvio que eu aproveitei a aveia grossa, cá em casa não se deita comida fora. Ao pequeno-almoço, juntei-a ao leite, e ficou tipo papa cerelac mas num estilo mais leve. Ao lanche, bebi só o leite e a consistência é muito parecida com o de vaca. As vantagens de fazer leite vegetal caseiro são inúmeras: mais barato, muito rápido, podemos adaptar ao nosso gosto, experimentar novas receitas, e não ficamos de consciência pesada a pensar que estamos a "roubar" o alimento de um vitelinho. Quanto a desvantagens, só vejo uma: como é tipo leite fresco, tem de ser consumido em poucos dias, não dá para deixar no frigorífico a semana toda. A repetir muitas e muitas vezes!