Fiquei mais preocupada com o encerramento do Wareztuga do que com a crise que vai pela Grécia. Vá, mentira, não sou assim tão cabeça oca. Mas é preocupante. 17 séries que eu seguia religiosamente, com os dias em que saíam os episódios marcados...e agora onde é que arranjo disso? Fora os filmes que tinha guardados para ver mais tarde. Com os gregos é tudo mais fácil. Votem "Não" e façam as malas. A seguir somos nós.
Há uns anos, adquiri um hamster branquinho. Chamei-lhe Julieta. Passado uma semana de estar em nossa casa, descobri que a Julieta vinha com brinde pois tinha mais 4 mini hamsters na gaiola. Um deles foi comido pela mãe uns dias depois (eu sei, que nojo. E eu vi tudo.), outro foi oferecido aos netos da empregada e dois regressaram à loja, em troca de um pacote de comida para a mamã. Um ano depois, durante a noite, a Julieta decidiu roer a gaiola de plástico e atirar-se do frigorífico abaixo. Não sei se morreu da queda ou abocanhada pela Amora. Depois deste triste incidente, jurei nunca mais ter hamsters.
"Por favor doninha, não me deixes aqui no hospital enquanto vais para a praia. Vou sofrer muito. Vão-me agarrar e espetar agulhas, e depois vão-me adormecer e limpar os dentes, quem sabe, retirar alguns que estão podres." - pensava ela enquanto esperavamos de manhã pela última consulta antes do internamento.
Três patas rapadas (isto ter patas todas tortas é mesmo engraçado para colocar catéteres), três dentes a menos e com um bonito cone da vergonha na cabeça, a Oreo lá veio para casa, alegre e mimosa como sempre, agora ao final da tarde.