Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Same Same But Different

Um blog repleto de ideias, textos, sonhos e aventuras de uma jovem maravilhada com o mundo em seu redor.

Same Same But Different

Um blog repleto de ideias, textos, sonhos e aventuras de uma jovem maravilhada com o mundo em seu redor.

Knoxville

   Lembrei-me de ir ver as temperaturas que estão em Knoxville, Tennessee, por esta altura, só para ver o que me espera daqui a um ano. Na sexta vão estar temperaturas mínimas negativas e há previsão de neve. Para quem sempre sonhou com um Natal branco...só espero que para o ano a tendência se mantenha!!

0214_KCLO_snowmageddon01_1418783321333_11247678_ve

Não Era Este

   Ontem, ao sair do Congresso da OMV já ao final do dia, vem um rapaz atrás de mim. Reparei que era o que estava à minha frente durante as palestras.

   "Desculpe, mas tenho de lhe dar os parabéns."

   Olhei para ele com cara de caso, não estava a perceber a razão daquela abordagem.

   "É que é mesmo muito bonita."

  Ri-me e agradeci, surpresa. Provavelmente até corei. Não me lembro há quanto tempo não recebia um elogio assim tão bom de um estranho. Mas o sorriso rapidamente se desvaneceu, e olhei para o chão, entristecida. Não era este o homem que eu queria que me dissesse coisas como estas. 

Memórias de Viagem #3

   Durante a nossa estadia em Roma, a Patrícia e eu partilhámos o quarto com um grupo de quatro franceses, duas raparigas e dois rapazes. Um deles meteu conversa comigo e lá conversámos sobre os temas de que normalmente os viajantes de interrail falam. Na segunda noite, eles sairam de madrugada para ir apanhar um comboio. Mas os meninos deixaram um bilhete dentro da agenda da Patrícia.

   Basicamente, para quem não percebe francês, dizia que raramente tinham visto portuguesas tão bonitas quanto nós e pediam para lhes enviarmos fotos nossas ou para os adicionarmos no facebook. É claro que nos rimos com este bilhetinho durante o resto do dia e nunca fizemos nem uma coisa, nem outra! Ainda hoje guardo este pedaço de papel com grande religiosidade, como recordação de mais um momento que ficou para a história das nossas viagens.

20151213_190145.jpg

Congresso Ordem dos Médicos Veterinários

Decorre este fim-de-semana no Centro de Congressos de Lisboa o VI Encontro de Formação Gratuita da OMV e claro, eu não podia faltar. O congresso é para profissionais, mas está aberto a estudantes que ganhem convites sorteados pelas associações de estudantes, ou por qualquer outro meio. Eu, como espertinha como sou, adiantei-me ao sorteio e fui pedinchar aos professores. Tive sorte logo com o primeiro que abordei e vieram-me parar às mãos três convites fofinhos.

Os temas não têm sido tão cativantes como os do ano passado mas tenho aprendido imenso com as palestras, apesar de às vezes ficar com vergonha por não estar dentro do assunto em certas partes. Cá vão mais umas constatações, porque eu gosto é disto:

1. Temos uma classe bonita. Homens arrojados, mulheres fatais, se querem uma pessoa com boa aparência ao vosso lado, venham procurar para estes lados que certamente arranjam alguém do vosso gosto.

2. Os meus professores são os melhores do mundo.

3. O Hospital Veterinário do Porto estava lá em peso. Estagiários, médicos, director clínico, não podia olhar para o lado que dava logo de caras com um deles. Assim é que é.

4. Coffee break muuuuuito fraquinho! Só bolachas, café e sumos?! Mas o que é isto? Se eu pedir umas sandes, a nossa mensalidade na Lusófona sobe?

5. Afinal quem é que ganhou as eleições para bastonário/bastonária da Ordem? Ainda a contar votos? Hummmm.... (Go Laurentinaaa!).

Poesia #7

Não teimes com esse sorriso forçado

Pois ele não disfarça a tristeza

Que os teus olhos espelham

Nem os vislumbres da saudade

Que por vezes neles se observam.

 

Não finjas que não dói,

Essa solidão que te afoga,

Esses pensamentos que te estrangulam,

A mágoa da certeza

Que para sempre assim será.

 

Não te prendas dessa forma,

Pois a chave que abre a gaiola

És tu quem a tem,

E essa mordaça que levas na boca,

Foste tu quem a colocou.

 

És livre, não dependes de ninguém,

Voa. Aproveita bem os anos,

São estes os melhores,

E um dia quando te aperceberes,

Ninguém tos trás de volta.

Um Ano de Oreo

DSCF6473.JPG

   Há um ano eras um bicho esquisito que só se deixava tocar na cabeça. Se partíssemos para o resto do corpo, começavas aos gritos e fugias. Hoje estás relativamente melhor, até já te deitas de barriga para cima a pedir festinhas mas a hora do banho e as idas ao veterinário ainda são questões sensíveis para ti.

   Decidi dar-te uma oportunidade, apesar de seres velhinha, de teres estes comportamentos estranhos e de apresentares falhas de pêlo aqui e acolá (se fossem só esses os teus problemas de saúde...). Foi amor à primeira vista, o que queres que te diga? Não te trazer para casa significaria ficar com a consciência pesada para o resto da vida.

   Espero que este ano que passaste connosco tenha já apagado muitas das mágoas do passado, que o edredom quentinho no qual te enroscas durante a noite tenha atenuado o frio que o teu corpo sofreu, que o carinho que recebes tenha deixado para trás anos de negligência, que a ração, os biscoitinhos e outras coisas que por vezes são discretamente atiradas por debaixo da mesa tenham apaziguado a fome que durante tanto tempo te consumiu, e que os cuidados veterinários que te são prestados te possam manter jovem e feliz por muitos mais anos. 

   Parabéns minha Oreozinha!

Memórias de Viagem #2

   Estávamos em Praga, a Patrícia e eu, a fazer um daqueles "free tours" que oferecem muito pelos hostels. Éramos um grupinho de uma dúzia de pessoas e percorremos as ruas da capital da República Checa para conhecer as principais atracções. Já mais para o final da visita guiada, um senhor mais velho meteu conversa connosco. Já não me lembro de onde era, mas recordo que falamos sobre Portugal e sobre a beleza da cidade de Praga.

   No final da caminhada, cada um foi para seu lado. Não lhe dissemos o itinerário do nosso interrail nem ele disse que ia continuar a viajar pela Europa fora. Uns dez dias depois, estava eu sozinha a passear à noite pelas ruas de Copenhaga (a Patrícia veio um dia mais cedo para Portugal), a aproveitar os últimos momentos de uma viagem incrível, e oiço alguém a gritar na rua "Portugal! Portugal!". Quando me virei para ver o que se passava, reconheço o senhor de Praga. Sorrimos um para o outro e trocamos umas palavras breves. Regressei ao meu hostel maravilhada com esta coincidência estonteante. O mundo é realmente muito pequeno.

PAT105.JPG

 Praga, a pérola da Europa (que saudades disto)!

Mais uma!

   Hoje ia com esperança. Dormi bem, tomei um bom pequeno-almoço, o tempo estava frio e encoberto (que gelo que eu passei de manhã!!), no fim-de-semana passado tinha realizado um treino de 18 km que tinha corrido muito bem, o grupo estava animado, tinha os meus géis energéticos...tudo a postos para bater o recorde das duas horas e onze minutos da meia maratona de Outubro.

   Comecei devagarinho, até porque os primeiros 2 km eram a subir. Até aos 7 km lá fui a um ritmo baixo, especialmente porque tinha enfiado uma embalagem de gel dentro das calças e aquela porcaria escorregou-me pela perna abaixo até eu a recuperar ali ao pé da meia. Depois acelerei, e mantive um ritmo muito bom praticamente até ao fim. Nunca pensei que conseguisse manter durante tanto tempo. Só ali ao km 19 é que abrandei ligeiramente, mas sempre ultrapassando bastante pessoal, coisa que normalmente não acontece (até sou eu que sou ultrapassada). 1h58 foi o meu tempo de chip. Menos de duas horas...nem queria acreditar! A tartaruguinha lenta passou a barreiras das duas horas numa meia maratona e não custou nada (a bolha enorme que tenho num dedo do pé diz o contrário mas como só dei por ela já em casa...). A próxima há de ser a dos 20km de Cascais, no início de Fevereiro.

12342326_10206661761117277_459254377384923858_n.jp

 188 ovos para a colecção! Já vamos em mais de 5000 em apenas um ano!

Atracção Imediata

Alguma vez cruzaram o olhar de uma pessoa e sentiram uma atracção imediata inexplicável, apesar dessa pessoa não ter nada a ver com aquilo que vocês normalmente procuram em alguém? Algo de fulminante, como se um raio nos trespassasse? E depois a história repete-se ao longo de dias, semanas, e apanham por várias vezes essa pessoa a olhar-vos fixamente , deixando-vos com a certeza que também ela sente essa atracção? Estranho sentimento este...e sedutor, sem dúvida!

-27756.jpg