Saudadinhas destas duas!
Pedi ao meu pai para enviar umas fotos das cadelas e recebi estas coisas adoráveis. Opaaa, quando chegar vou encher aqueles focinhos de beijos e estrafega-las até ficarem sem ar!
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Pedi ao meu pai para enviar umas fotos das cadelas e recebi estas coisas adoráveis. Opaaa, quando chegar vou encher aqueles focinhos de beijos e estrafega-las até ficarem sem ar!
1. Tenho mais inspiração para escrever. E quando não estou, tenho de fazer um grande esforço para conseguir escrever alguma coisa de jeito.
2. Imagino o futuro com essa pessoa.
3. Oiço mais músicas lamechas. Mas tudo tem um limite. Não me ponho a ouvir Tony Carreira, ok?
4. Arranjo-me mais. Não devia, mas acaba por ser inevitável. Mais perfume, mais lápis nos olhos, mais cremes para disfarçar potenciais borbulhas...
5. Fico tolinha. Quem nunca?
Como referi no post anterior, parte deste fim-de-semana prolongado foi passado em Nashville, a capital do Tennessee, conhecida mundialmente como "a cidade da música".
Alugamos um carro e partimos à descoberta do Estado onde estamos a viver antes de chegar à cidade propriamente dita. Visitamos uns parque estaduais como o Old Stone Fort State Archaeological Park e o Natchez Trace State Park, onde fizemos algumas caminhadas simples e chegamos a Nashville ao cair da noite para um pouco de animação nocturna. A rua mais famosa da cidade, a Broadway, tem bares com música ao vivo porta sim, porta sim. É literalmente sair de um bar, andar cinco metros e entrar no próximo. De manhã à noite, há sempre bandas a tocar. O ambiente é muito engraçado, vêem-se pessoas de todas as idades, às vezes até avós, pais e netos (maiores de 21 anos, claro) a beberem juntos e a dançar. As bebidas são extremamente caras. Paguei à volta de cinco euros por uma Corona e fiquei-me logo por aí.
Como o orçamento era curto, compramos jantar no supermercado antes de partirmos para os bares e regressamos a esse mesmo supermercado para passar a noite no carro. Com uma temperatura exterior ali pelos zero graus ou menos, e mesmo com cobertores, foi difícil dormir bem.
No dia seguinte visitamos a cidade de dia, passando por alguns pontos turísticos como o Parthenon, o Centennial Park, o Country Music Hall of Fame, Tennessee State Capitol, Walk of Fame Park, entre outros, e regressamos a Knoxville ao cair da noite. Foram dois dias muito bem passados e espero no próximo mês poder alugar de novo um carrito e partir à descoberta de mais lugares encantados aqui nos Estados Unidos!
Hoje é feriado aqui nos Estados Unidos. É talvez um dos mais aguardados pelos americanos e certamente um dos mais famosos pelo mundo fora. Depois de três dias a despertar às 5h30 da manhã para uma rotação terrível de anestesia (que se vai prolongar por três semanas), sabe mesmo bem entrar de fim-de-semana na quarta à noite - sim porque no Black Friday também não se trabalha! Aqui em casa não vamos celebrar da forma tradicional, com perú e doces porque estamos a reservar isso tudo para o Natal. Duas das minhas colegas têm de ir ao hospital no fim-de-semana e por isso amanhã vou até Nashville com apenas uma delas e regressamos no sábado à noite.
Apesar de não termos perú, nem sobremesas, nem um almoço de família, nem nada de especial, o thanksgiving, também conhecido como "dia de acção de graças" serve para agradecermos por tudo aquilo que temos. E este ano estou extremamente grata por tudo o que já vivi, pelos locais que já visitei, pelas pessoas que conheci, pelas alegrias que tive desde os primeiros dias do ano até aos últimos segundos deste dia. Mas estou especialmente grata por não ter de ir trabalhar hoje e poder ficar em casa a ver futebol americano na TV de pijaminha e pantufas! Happy Thanksgiving e boas compras para quem amanhã vai aproveitar o Black Friday!
Há muito tempo que não tinha um desafio aqui no blog e fiquei muito contente pela nomeação da Bomboca!
1. Café ou Chocolate - Como preferes o café ou o chocolate no Outono, e que marca bebes com mais frequência?
Café vai seja Outono, Inverno, Primavera ou Verão e tem de ser forte e curto (a menos que seja com leite). Chocolate quente só mesmo Outono/Inverno, a escaldar e com torradinhas a acompanhar! Costumo beber UCAL mas aqui nos States comprei chocolate em pó da Nestlé para deitar no leite e tenho gostado imenso.
2. Acessórios de Outono - o que optas mais por usar (gorros, cachecóis, luvas, etc.)?
Cachecóis principalmente. No Outono é raro usar logo gorro e luvas mas em dias mais frios tem de ser.
3. Música - Que tipo de música ouves durante o Outono?
Nenhuma que não ouça nas outras estações. Excepto músicas natalícias, que costumo começar a ouvir lá para meados de Novembro.
4. Perfume - que tipo de perfume usas nesta estação do ano?
O mesmo de sempre.
5. Velas - que cheiro gostas mais durante esta altura do ano?
Não uso velas com cheiro. Associo o Outono ao cheirinho da lareira, em dias mais tempestuosos e frios.
6. O que gostas mais do Outono?
Temperaturas mais frescas mas muitas vezes o sol ainda brilha, castanhas, meias quentinhas, ver a chuva a cair lá fora, bebidas quentinhas, uma manta na cama...
7. A maquilhagem preferida para o Outono.
Uma sombra de um laranja discreto para dias mais festivos? Mas geralmente só mesmo o lápis preto, o mesmo do costume.
8. O que esperas fazer mais neste Outono?
Este Outono espero ir às Smokey Montains! Já me disseram que as cores são absolutamente fabulosas nesta época.
Outono em Knoxville
Nomeados:
Vou nomear a Simple Girl :)
1. Dançar. Quando estive aqueles cinco dias em New York e tive o prazer de conviver com o meu anfitrião e com um grupo de jovens que se juntavam todas as semanas para jantar e conversar um pouco, apercebi-me de que toda a gente en NY anda a ter aulas de dança!
2. Desenhar. Eu sou realmente um desastre com um lápis ou uma caneta. Nem um traço eu consigo fazer direitinho.
3. Cozinhar. Bem, na verdade tenho-me desenrascado bastate bem por aqui. Faço sopa muito saborosa, o arroz com bróculos tem saído apetitoso e até já fiz peixinho assado com batatas e tomate e soube-me pela vida! Mas as duas colegas portuguesas que estão a viver comigo estão um nível de cozinha mais acima e fazem pratos espectaculares! A rapariga peruana nem tanto mas acho que isso é uma questão cultural. Em Portugal estamos habituados a cozinhar com os ingredientes de origem e não apenas a abrir um pacote e colocar tudo no microondas.
4. Funcionar com computadores. O meu maninho trata de todos os problemas que eu tenho com o meu PC portanto nunca tive de me preocupar muito com isso. Se calhar devia...
5. Usar maquilhagem. Eu sei usar o lápis preto nos olhos, uma sombra ocasionalmente, um batom assim num evento especial...e pouco mais. Até fico com os olhos em bico ao ver aqueles tutoriais no youtube em que as raparigas metem uma coisa atrás da outra atrás da outra e ficam quase irreconhecíveis no final.
Aqui no Tennessee, 60% dos habitantes votaram no Trump nas últimas eleições americanas. Serão estes tipos conservadores de extrema direita, profundamente católicos, racistas, homofóbicos, a favor da pena de morte mas contra o aborto? Ou simplesmente desinformados, ansiosos por uma qualquer mudança brusca do sistema, cansados do mesmo? Sinceramente, não faço ideia. Política não é algo que se discuta muito por aqui. Sei no entanto que toda a gente cumprimenta o motorista do autocarro ao entrar e ao sair e que ele não arranca sem toda a gente estar sentada. Sei que ele espera por nós se nos vir a correr desenfreadamente na direcção dele. Sei que no supermercado todos os funcionários nos cumprimentam e a pessoa que está na caixa pergunta sempre como estamos. Sei que não há um único homem que não abra uma porta e deixe passar as mulheres primeiro. Sei que os clientes do hospital têm por vezes muita paciência para entender o que os estudantes internacionais tentam dizer. Sei que alguns deles até perguntam de onde somos e estão genuinamente interessados em saber mais sobre nós. Sei que uma pequena parte até nos dá abraços antes de se irem embora. Sei que sempre que um paciente oncológico falece, o serviço de oncologia envia um cartão personalizado para casa dos donos, assinado por todos. E muitas vezes, os próprios serviços recebem cartas de agradecimento, comida e até donativos. Sei que os médicos se preocupam com os estudantes e por vezes levam petiscos e doces para que eles não se esqueçam de comer durante o dia. Sei que apesar de haver uma hierarquia no que toca a tomar decisões e a fazer procedimentos, nunca ninguém pisa outro alguém para ganhar crédito como me disseram que aconteceria. Sei que aqui as pessoas se preocupam umas com as outras, são calorosas, generosas, capazes de respeitar as regras básicas para viver numa sociedade organizada. Vinda de um país que é considerado um dos mais amigáveis da Europa e famoso pelo seu acolhimento, nunca pensei chegar a outro sítio e deparar-me com ainda maior generosidade e hospitalidade. E é disso que eu mais estou a gostar aqui em Knoxville, das pessoas. E a política que se lixe.
Saudades do café de Portugal!
1. Ouvir Tokio Hotel. Foi a banda que definitivamente marcou a minha adolescência e quando volto a ouvir as músicas mais antigas deles sinto-me de novo aquela rapariga de quatorze anos com as paredes do quarto cheias de posters, sempre vestida de preto, a comprar merchandising da banda e a ouvir Tokio Hotel pela noite dentro.
2. O Baloiçinho. Era um dos restaurantes onde por vezes almoçavamos ali perto do liceu francês.
3. Os Marretas e a Vaca Louca. Passei umas boas sextas feiras nesses bares, a dançar e a beber shots antes de seguir - ou não - para uma qualquer discoteca da moda.
4. Roupa preta. No início da minha adolescência só usava roupa preta e lápis preto. Era uma "wanna be" emo.
5. Noites a olhar para as estrelas. Quando fiz treze anos, pedi um telescópio para o meu aniversário e de vez em quando gostava de olhar para o céu à noite, observar a lua, contar estrelas cadentes. Ainda hoje faço muito isso e adorava saber mais de astronomia!
O entardecer traz consigo memórias de outras épocas. O sol laranja põe-se de um lado e a lua surge já no alto, redonda, imponente. Dentro de uns dias será a maior lua dos últimos sessenta anos e isso já se adivinha. As folhas laranja das árvores reflectem os últimos raios de sol e é tão bonito. O Outono aqui adquire uma tonalidade festiva como nunca antes presenciei. Há uns dias, ainda a madrugada acabava de dar o seu lugar a uma manhã solarenga, uma névoa espessa emanava do rio preguiçoso e embrenhava-se na floresta adiante, salpicada aqui e ali de vermelho, amarelo e laranja como se de um quadro impressionista se tratasse. Fazia um frio tremendo e, aconchegando-me mais no meu casaco, lembrei-me de ti, do calor do teu sorriso, da brandura do teu abraço, do conforto que os teus olhos sempre me transmitem. Estou aqui a milhares de quilómetros de distância mas ainda assim invades-me a mente todos os dias. Como consegues? A brisa murmura o teu nome, a água do rio reflecte a tua imagem, a música da rádio traz-me velhas recordações enquanto o sol se põe, lá ao longe, por detrás das misteriosas Smokey Mountains.