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Same Same But Different

Um blog repleto de ideias, textos, sonhos e aventuras de uma jovem maravilhada com o mundo em seu redor.

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La Casa de Papel

   Podia dizer que não tenho passado muito por aqui porque tenho trabalhado muito (o que até é verdade), porque aproveito os tempos livres para fazer umas corridas (nada de falso) ou por falta de inspiração (sim...) mas a verdade é que estou viciada na recentemente tão falada série espanhola "La Casa de Papel". Já vi a primeira temporada quase toda e acho que é de uma inteligência quase irritante e que não existe ninguém neste planeta que não esteja do lado dos assaltantes. E se há algo que me atrai nesta vida é a inteligência (nos homens e nas coisas em geral). E agora com licença que vou ver mais um episódio.

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Tudo Recomeça

Os meses passam. O cabelo cresce. A pele escurece.

Começa mais um Verão.

Recomeços. Tantos.

Coisas novas. Aos milhares. Pessoas. Países. Aventuras.

Porque não podemos nós recomeçar?

Mil motivos, nenhum forte o suficiente. Pelo menos, nenhum mais prevalente que a vontade de contar as estrelas que há no céu dentro de um abraço teu.

Perdi-me. De ti, de mim, de tudo o que fomos e sonhámos. O farol que ao longe iluminava a noite escura desapareceu por entre um nevoeiro intenso. Perdi-te.

Os pássaros regressam aos ninhos. A maré vai e vem.
O ciclo da vida repete-se.

Tudo recomeça.

Menos nós.

 

Aquela Frase #19

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 Tenho andado a pensar muito sobre aquilo que se vai passar em Genebra no dia 6 de Maio. Demasiado, até. Vi todos os vídeos que havia para ver no Youtube, passo horas dos meus dias obcecada com a prova e tenho tido pesadelos horríveis que não me deixam dormir. Não quero criar expectativas, acreditar que pode ser possível. Mas há um bichinho dentro de mim que não desiste do objectivo último, do grande sonho, da apoteose de qualquer maratonista amador...

Aproveitar a Vida

   Ontem de manhã fiz uma cirurgia palpebral e depois trouxe quatro gatinhos ao mundo via cesariana. À hora de almoço houve formação e o laboratório encarregado da apresentação trouxe um sushi delicioso para todos os participantes. Como da parte da tarde não havia quase movimento nenhum na clínica, deixaram-me sair para ir ver os aviões da Red Bull Air Race. Lá fui eu vestir uns calções, buscar os óculos de sol, o protector solar, colocar um biquini just in case e toca de sair de mochila às costas como se estivesse de férias, sem esquecer um sorriso no rosto. 

   A entrada no recinto é paga e é difícil encontrar um local de onde se veja alguma coisa de jeito mas lá encontrei um sítio onde era possível ver um pouco dos treinos (só hoje é que a competição começa a sério) por entre os barcos atracados na marina. Por ali fiquei à torreira do sol até me fartar e decidir dar um salto à praia que estava mesmo ali ao lado. E que bem que se esteve naquele final de tarde, a água fresquinha, o sol ainda a queimar mas não com intensidade, o areal cada vez mais vazio, os iates a passarem ao longe, toda a baía de Cannes iluminada pelo pôr-do-sol, a música a tocar aos meus ouvidos...

   E eu só pensava "que sorte de vida". Sorte pelos pais que tenho, que me permitiram chegar onde cheguei hoje, pelo trabalho incrível (nem sempre mas pronto) que faço, por viver na Riviera francesa, por ser Abril e estar um tempo de Verão, pelo namorado incrível que tenho, por todos os países que já visitei e tantos outros que conto visitar em breve, por poder realizar todos os meus sonhos. E então passou no meu Ipod o "The Nights" do Avicii e e eu cogitei apenas comigo própria - "que sorte por estar viva, nunca se sabe quando é o último dia". Cheguei a casa depois do sol posto só para ler com perplexidade que o Avicii tinha morrido. Há coisas do demónio. Aproveitem cada dia como se o amanhã não existisse.

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Declaro aberta a época balnear!

   Nove horas repartidas por três dias foi quanto bastou para parecer que acabei de chegar de umas férias de três meses no Brasil. Não podia estar mais satisfeita com os meus melanócitos. Até lhes vou deixar um comentário positivo no livrinho das opiniões para ver se eles para o ano não se esquecem de trabalhar tão bem.

   A água do Mediterrâneo ainda está fresca mas ainda assim bem melhor que as águas da linha de Cascais no pico de Agosto. As pessoas admiram-se muito quando digo que tomei vários banhos. Aliás, apesar da temperatura à hora de maior calor só atingir os vinte e quatro, só mesmo com banhos de mar consigo suportar o sol intenso. Já há bastante gente na praia aqui pela Riviera Francesa (durante a semana), nem quero imaginar quando chegar o Verão!

   Os turnos nocturnos tranquilíssimos que tenho feito desde a semana passada permitiram-me recuperar bem das férias mas infelizmente (ou felizmente, para continuar a aprender coisas e evoluir na profissão), amanhã já retomo o horário diurno com sete dias de trabalho seguidos. May the force be with me!

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Paris

   A minha amada Lisboa que me perdoe, mas não é por acaso que Paris tem o estatuto de "cidade mais bela do mundo". Acredito que nos muitos dias chuvosos que por lá há se torne mais difícil de acreditar mas a cidade que eu percorri incessantemente durante três dias sob um sol de Primavera fantástico não deixa margem para dúvidas - Paris é uma beldade sem igual.

   Quando era mais nova ia com alguma regularidade a Paris. Era uma cidade que os meus pais adoravam e portanto até aos quatorze anos devo tê-la visitado umas seis vezes. Depois veio a crise e outras complicações e passaram-se dez anos sem que pudesse regressar. E nada melhor do que o desafio de correr a maratona de Paris para me fazer retornar (a mim e aos meus pais, que aproveitaram para visitar e me apoiar durante a prova)!

   Fiquei hospedada no apartamento de uma colega de faculdade dos meus pais que me fez sentir como se estivesse na minha própria casa, dando-me uma chave para poder sair e entrar quando quisesse, comprando-me montes de coisas boas para o pequeno-almoço e oferecendo-se ainda para cozinhar outras refeições ou me dar boleia se fosse necessário.

   Na sexta feira andámos 17 quilómetros pelas ruas de Paris, o que me fez ficar ansiosa ao final do dia pois as dores nos joelhos eram notórias e tinha consciência de ter exagerado, a pouco mais de vinte e quatro horas de uma maratona. Almoçámos nos Champs Élysées e depois descemos toda a avenida, fizémos uma breve paragem na Concorde e no Jardin des Tuileries e caminhámos até ao Louvre. Daí ainda voltámos tudo para trás do outro lado do rio Sena para irmos à Tour Eiffel (não subimos) e Champs de Mars. Depois disso ainda fomos a pé até ao restaurante, uma pizzaria à qual íamos sempre quando estávamos em Paris, às vezes mais do que uma vez, e que adorávamos, mas que desta vez deixou a desejar.

   O sábado foi mais soft. Como tinha passado a noite anterior no aeroporto e não tinha dormido, aproveitei para ficar em casa da minha anfitriã até mais tarde a relaxar enquanto os meus pais percorriam as galerias mais badaladas da cidade, as Galeries Lafayette e o Printemps. Ao fim da manhã apanhei o metro para a zona onde eles estavam e sentei-me na esplanada de um café a beber um expresso e a ler um romance, tal como nos filmes. Almoçámos juntos por ali e depois fomos passear até Montmartre, visitar o Sacré Coeur e também o Moulin Rouge, antes de rumarmos todos até casa da colega dos meus pais para um "apéro". Os apéros são típicos franceses. É uma espécie de convívio que se faz em casa de um dos intervenientes, onde não pode faltar o álcool, o queijo e outros petiscos. Pode ser feito de forma isolada ou antes do jantar, que foi o que aconteceu. Acabámos a jantar com a Paula e a família no animado 7ème arrondissement e foi a cereja no topo do bolo para mais um dia fantástico em Paris.

   O domingo foi consagrado à maratona, cujo relato está aqui, e depois apenas houve tempo para almoçar um belo hambúrguer duplo antes de me despedir dos meus pais e rumar ao aeroporto para apanhar o voo que me traria de regresso ao sul de França. 

   Foram três dias repletos de felicidade e emoção, e entre a Irlanda e Paris, esta semana vai certamente deixar uma grande marca neste ano de 2018 que ainda está cheio de supresas e alegrias por vir.

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 Auuuux Champs Élysées, turu turu tu, auuuuux Champs Élysées turu turu tu!

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 Incontornável quando em Paris

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 Place de la Concorde

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Relaxando no dia antes da maratona

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 Basilique du Sacré Coeur

Escapadinha à Irlanda #4

   O último dia na Irlanda foi passado a ver o resto do Parque Nacional de Killarney e a cidade de Cork, sendo que antes de rumarmos ao aeroporto de Dublin onde iríamos apanhar os nossos respectivos voos na madrugada seguinte, ainda houve tempo para dar um saltinho a Cobh.

   No Parque Nacional vimos uma abadia em muito bom estado, aberta ao público e de circulação livre, fomos até à queda de água de Torc e parámos em Ladies View para apreciar a paisagem.

   Cork prometia ser uma cidade alegre, mais "irlandesa" do que Dublin em si, com muitos pubs típicos e animação mas não foi essa impressão com que viémos embora. Talvez por não termos visto a sua vida nocturna, por apenas termos consagrado algumas horas e não dois dias a esta cidade, achámos que lhe faltava alma, conteúdo, que era uma cidade cinzenta e sem grande coisa para ver. Um pouco desiludidos e ainda com tempo (não queríamos passar doze horas no aeroporto) disponível, rumámos a  Cobh para conhecermos esta cidade marítima, que foi a última paragem do Titanic antes de se afundar nas águas geladas do Atlântico. Claro que não faltou a foto da praxe, com as casinhas coloridas numa rua com declive acentuado e a ponta da catedral a espreitar por detrás dos telhados, uma imagem muito badalada quando se fala do sul da Irlanda.

   No geral foi uma boa viagem, especialmente porque foi a primeira que o J. e eu fizémos juntos. A Irlanda é um país bonito e sem dúvida que merecia mais alguns dias. Não conto no entanto regressar nos próximos anos pois há muitos outros países por este mundo fora por descobrir e outros tantos onde quero voltar antes sequer de equacionar visitar a Irlanda de novo.

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 Descoberta da abadia perdida em Killarney National Park

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 Torc Waterfall

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 A parte velha da cidade de Cork é na verdade uma ilha com dezenas de pontes

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 A famosa fotografia "Deck of Cards" em Cobh

Escapadinha à Irlanda #3

   O terceiro dia completo na Irlanda foi passado a percorrer o Ring of Kerry, um trajecto circular que tem muitos pontos de interesse e algumas paragens obrigatórias. Caherciveen, Valentia Island, Portmagee, Ballingskelligs e os Kerry Cliffs são os lugares mais badalados mas também passámos por outras terras como Rossbeigh, Waterville ou Glencar e parámos em muitas bermas de estrada para admirar a paisagem ou tirar uma fotografia breve.

   Ainda o sol não tinha nascido e já nós estávamos equipados para ir correr. Era o meu último treino para a maratona de Paris e nada melhor do que juntar o útil ao agradável e conhecer o Parque Nacional de Killarney em passo de corrida. Vimos imensos veados e acabámos por chegar ao castelo de Ross, construído no século XV. Quando regressámos ao B&B onde estávamos hospedados, tínhamos um maravilhoso Irish Breakfast à nossa espera, que nos deixou satisfeitos até à hora de jantar.

   No entanto, a atracção principal não deixou de ser os Kerry Cliffs, mais uma vez umas falésias deslumbrantes, com vista priviligiada para as ilhas Skellig, onde foram rodadas algumas cenas do último filme do Star Wars. O local está muito bem preservado e apresenta uma cabanas feitas em pedra onde os monges que habitavam aquele lugar recôndito se refugiavam e algumas réplicas da fauna aviária que por ali passa. 

   Pessoalmente também gostei muito de Ballingskelligs, uma zona balnear que tem ao longe uma espécie de mosteiro e uma outra casinha em pedra construída num monte já sobre o mar. Apesar do dia estar solarengo, apanhámos uma ventania terrível nesse dia.

   A última paragem foi Waterville, onde demos um passeio à beira mar e nada mais, já que estávamos cansados e não havia grande coisa para ver a não ser a rua principal. Como o carro nos indicava que tínhamos gasolina para cem quilómetros e segundo o meu GPS, faltavam menos de cinquenta para regressar a Killarney, o J. quis prosseguir viagem e encher o depósito mais tarde. Má ideia! O carro avisou várias vezes que já estava na reserva e a contagem de quilómetros disponíveis antes de ficarmos pelo caminho começou a descer drasticamente assim que as montanhas surgiram pelo caminho e foi necessário puxar mais pelo motor! Às tantas faltavam quarenta e dois quilómetros e o carro dizia já só aguentar trinta! No final concluimos que aquela contagem não era muito fiável porque quando o desnivelamento estabilizou, os quilómetros voltaram a subir e quase chegaram de novo aos oitenta quando a estrada começou a descer. Ainda assim, não ganhámos para o susto.

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 Skelling Islands vistas das falésias de Kerry

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 Kerry Cliffs

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 Ballinskelligs

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 Ovelhas, ovelhas everywhere!

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 Waterville e o seu maravilhoso "frente mar"

Ultrapassar um Grande Amor

   Acorda estremunhada com o sonho insólito que ainda lhe tormenta a mente, banhada no seu próprio suor. Levanta-se de um salto, sem dar tempo ao corpo de se preparar para o movimento, fazendo com que a cabeça se esvazie de sangue e uma tontura quase a faça cair. Procura avidamente a agenda do ano passado, o coração a bater estremunhado no peito, as mãos frenéticas em busca do precioso objecto. Quando finalmente o alcança, o corpo volta a afundar-se nas profundezas do colchão e toda ela é sacudida por uma violenta vontade de chorar.

   O sonho fá-la voltar um ano para trás, para o dia em que escreveu aquele texto de alma e coração, para o dia em que se entregou toda, nem mais, nem menos, como nunca havia antes feito. Lágrimas saltam-lhe para os olhos à medida que vai lendo aquelas linhas. São lágrimas de saudade, de culpa, de raiva contra si própria. Como é possível que passado tanto tempo o seu inconsciente vá buscar aquelas palavras, exactamente um ano depois de terem sido redigidas?

   Esconde a cabeça na almofada, negando a si própria aquilo que já há muito recusa a admitir – nunca o esqueceu. É com vergonha que admite, com medo que assume, com desespero que reconhece. Um segredo bem enterrado, debaixo de litros e litros de terra, mas que com o passar do tempo se vai aproximando da superfície de novo, até voltar um dia a ver a luz do dia. Pergunta-se se será mesmo possível esquecer um grande amor. O primeiro. O único. Questiona-se se será necessário deixar correr o tempo, ou se pelo contrário, estará a construir o seu castelo em areias movediças, que um dia o engolirão intacto e a deixarão de novo soterrada, incapaz de respirar, sufocando, agarrada à garganta numa desesperada procura por ar fresco.

   As pessoas ultrapassam, porque é que ela não? Antes de voltar a fechar os olhos vermelhos e inchados (há tanto tempo que aquelas lágrimas estavam para ser derramadas, só agora reconhecia), conclui que se calhar, a maior parte não ultrapassa nunca. Pelo menos, não completamente. Limitam-se a viver assim no mediocre, no mais ou menos, na felicidade do quotidiano, sem ousar, sem insistir. Põem o amor louco de parte, deixam o impossível para os filmes e continuam a viver com aquilo que lhes traz estabilidade. Se calhar é assim que tem de ser. E adormece novamente, resignada ao fado que a vida lhe impôs.

Escapadinha à Irlanda #2

   No segundo dia na Irlanda, alugámos um carro e fomos até ao lado oposto da ilha. Galway foi a primeira paragem. 

   O centro da cidade é bastante típico, com lojas coloridas e ruas fechadas ao trânsito. A zona do porto também é fotogénica mas, mais uma vez, o tempo não ajudou nada. Neste segundo dia almoçámos uma grande porção de fish and chips que estava maravilhoso!

   Mas como estava tudo a correr tão bem, é claro que tinham que vir sarilhos. A esperta da Rita, para tentar poupar alguns trocos em estacionamento, tinha visto no Google Maps uma rua de parqueamento para residentes e achou que ninguém ia dar pelo carro ali estacionado. Afinal, só íamos estar por Galway umas três horas no máximo! Pois bem, quando chegámos ao carro depois de um belo passeio, estômago cheio e um óptimo café quentinho no Costa, eis que o nosso meio de transporte estava bloqueado. Lá pagámos uma bela multa e nos vieram desbloquear a roda. 

   Ultrapassado este incidente, seguimos em direcção à aldeia de Doolin. Pelo caminho ainda parámos para fotografar o castelo de Dunguaire, cuja paisagem envolvente é bastante idílica. Em Doolin, um vilarejo com umas casinhas coloridas e com mais ovelhas do que seres humanos, parámos para lanchar e comprar mais umas recordações.

   A última paragem foram os famosos Cliffs of Moher, que atingem uma altura máxima de 214 metros sobre o mar e oferecem paisagens de cortar a respiração (imagino nos dias em que há sol e todo aquele verde no topo das falésias contrasta com a cor do oceano). Foi aqui que foram filmadas algumas cenas do Harry Potter quando ele e o Dumbledore vão à procura de um horcrux escondido numa cave pelo Voldemort.

   Ao cair da noite ainda fizémos um longo trajecto de carro até Killarney, para no dia seguinte podermos fazer o percurso circular "The Ring of Kerry" com partida e chegada nessa mesma cidade.

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 As ruas típicas de Galway

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 Castelo de Dunguaire

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 Doolin e as suas casinhas coloridas

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 A Torre de O'Brien, nas falésias de Moher

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 Cliffs of Moher

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