Mónaco
Mais um domingo livre, mais uma oportunidade para ir passear. Desta vez, a minha colega Audrey e eu decidimos mudar de país e ir conhecer o pequeno principado do Mónaco. Quando pensamos neste país, automaticamente somos remetidos para a imagem do luxo, dos iates que competem entre eles para ver qual o maior, os Lamborghinis, Ferraris e Rolls Royce que desfilam pelas ruas e fazem rugir os seus motores e as pessoas com o seu ar altivo que passeiam junto da marina. Tudo isto vimos por lá, mas nem por isso o Mónaco nos deslumbrou.
Para começar, fazia um frio dos diabos e estava o tempo muito encoberto, tendo mesmo chegado a chover a certa altura. Talvez também por ser domingo, havia muita coisa fechada. Para além disso, o Mónaco é um país muito feio, onde se constrói em altura à beira mar sem qualquer tipo de critério. Há prédios velhos ao lado de novos, de todas as cores e feitos, alturas e larguras muito variadas, o que faz com que me tenha muitas vezes sentido numa favela um pouco mais desenvolvida. Há muita coisa ainda (e sempre) em construção e a circulação de peões não é prioridade.
Vimos a Opéra e o Casino de Montecarlo do lado de fora, bem como o palácio. Visitámos vários jardins, entre os quais um jardim japonês, a zona velha da cidade, a catedral e pouco mais. O Mónaco ficou visto em poucas horas. E para mim ficou visto para o resto da vida. Soube bem sair de Cannes e viajar um pouco mas o país desiludiu.
A façada principal da Opéra de Montecarlo com dois simpáticos carrinhos estacionados à porta
Pormenor de uma rua da chamada "zona antiga" da cidade
A vista do palácio para a cidade
Pormenor do interior da catedral que tinha um orgão lindíssimo e que apesar de simples, tinha muita classe